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UFMG aponta entraves na implementação da legislação ambiental

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O Brasil enfrenta um paradoxo ambiental: enquanto possui 74 milhões de hectares de vegetação nativa excedente em propriedades rurais aptos a gerar renda com pagamentos por serviços ambientais, há outros 21 milhões de hectares desmatados que precisam ser restaurados ou compensados para atender às exigências do Código Florestal.

Esses números, que somam 95 milhões de hectares, evidenciam tanto o potencial econômico quanto os desafios de conservação no país, segundo o 3º Panorama do Código Florestal, realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG.

Segundo o estudo, o Código Florestal brasileiro, revisado em 2012, continua enfrentando desafios em sua aplicação. A pesquisa destaca deficiências no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e oportunidades pouco exploradas, como os pagamentos por serviços ambientais em propriedades com excedentes de vegetação nativa.

Estados como a Bahia e Mato Grosso concentram os maiores excedentes de vegetação nativa preservada, com mais de 10 milhões e entre 5,5 milhões e 7,3 milhões de hectares, respectivamente. Já Rondônia apresenta o menor excedente, com apenas 80 mil hectares. O estudo também revelou que o maior déficit proporcional de vegetação em Reservas Legais está em Rondônia (12,1%), seguido por Pará, Mato Grosso, Acre e São Paulo.

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Em áreas de APP, o déficit mais expressivo foi identificado no Rio de Janeiro, com 2% da área total de imóveis rurais. Além disso, o estudo apontou que 26% do desmatamento em propriedades rurais entre 2008 e 2024 ocorreu em áreas de APP ou em imóveis com Reservas Legais abaixo do mínimo exigido.

A pesquisa destaca falhas no CAR, com apenas 1,8% dos mais de 7,3 milhões de imóveis rurais registrados validados até 2024. As sobreposições de registros cresceram na Amazônia Legal, especialmente em terras públicas sem destinação, que agora representam 18,3% das sobreposições registradas. Estados como Pará, Rondônia e Amazonas concentram a maior parte desses conflitos fundiários.

Os pesquisadores associaram essas sobreposições à ineficiência do CAR e ao uso indevido do sistema, que permite declarações fraudulentas e grilagem de terras. Apesar dos desafios, o estudo indica oportunidades para o agronegócio, como a emissão de Cotas de Reserva Ambiental (CRA), que podem ser comercializadas no mercado de ativos florestais.

Além disso, o avanço no Programa de Regularização Ambiental (PRA) e na validação do CAR é essencial para acessar mecanismos financeiros de pagamentos por serviços ambientais e atender às exigências de rastreabilidade agrícola de mercados internacionais.

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A modernização do CAR e o fortalecimento da governança ambiental são apontados como passos cruciais para equilibrar conservação ambiental e produtividade rural, permitindo que o setor do agronegócio se beneficie das oportunidades oferecidas pela legislação.

Fonte: Pensar Agro

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Unidades de Saúde de Várzea Grande voltam a fazer coleta de sangue

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Conforme anunciado pela secretaria, serviço foi retomado, após mais de dois meses de suspensão

Das 26 unidades básicas de Saúde de Várzea Grande, 16 já retomaram a coleta de sangue no Município. O laboratório que presta o serviço não suspendeu a execução dos seus contratos, porém, as coletas não estavam sendo feitas desde o mês de outubro, sobrecarregando o atendimento nas unidades de pronto atendimento. A expectativa é de que até fevereiro, ou seja, um mês após o início da nova gestão, todas as unidades estejam realizando a coleta.

O superintendente da Atenção Primária, Márcio Frederico, disse que nestes 14 dias de gestão foram feitos vários levantamentos e foi observada essa questão. “Identificamos e de prontidão já determinamos que voltassem esses serviços nos nossos postos de atendimentos”.

Ele reforçou ainda que a secretaria de Saúde já está vendo a questão dos contratos para aumentar e ampliar a oferta desse serviço em todas as unidades básicas de saúde. “Essa é uma determinação da prefeita Flávia Moretti, pois a saúde se tornou prioridade em sua gestão. Dentro dessa diretriz, e a gente quer que até o início de fevereiro todas as unidades básicas possam estar fazendo as suas coletas e prestando todo esse atendimento à população várzea-grandense”, completou.

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O superintendente disse que qualquer pessoa, que for às unidades de saúde, será acolhida e atendida por toda a equipe da Atenção Primária e havendo a necessidade do exame, requerido via receituário, para então o encaminhamento à coleta, e o posterior agendamento.

Márcio Frederico lembra que gestantes, idosos, crianças e pacientes com comodidade associadas, como cardíacos e hipertensos têm prioridades e que faz parte da rotina no atendimento. “Essas pessoas sempre têm prioridade para garantir o mais rápido a coleta no atendimento”.

Confira a lista de todas as unidades de saúde:

Aurília Curvo

Manaíra

Souza Lima

Unipark

Vila Arthur

Água Limpa

Cohab Cristo Rei

Jardim Imperial

Nossa Senhora da Guia

Ouro Verde

Cristo Rei

Jardim Glória

Marajoara

Parque do Lago

Capão Grande

24 de Dezembro

Santa Isabel

Água Vermelha

Cabo Michel

Construmat

Eldorado

Passagem da Conceição

Maringá

Consultório de Rua

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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