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Força-tarefa do DAE intensifica operações e já entregou mais de 440 mil litros de água neste fim de semana

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A crise no abastecimento foi agravada por atos de vandalismo, que comprometeram a infraestrutura do DAE, da captação à distribuição

O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) segue em uma força-tarefa emergencial para minimizar os impactos da crise hídrica na cidade. Durante este fim de semana, equipes trabalharam em regime emergencial de plantão para garantir a entrega de caminhões-pipas aos bairros mais afetados, reforçando o compromisso com a população.

A operação conta, em dias normais, com 13 caminhões-pipas, mas hoje foram mobilizados 11 caminhões, cada um realizando, em média, quatro cargas diárias de 10 mil litros cada. No total, foram distribuídos aproximadamente 440 mil litros de água entre sábado e domingo, garantindo abastecimento emergencial 400 famílias.

Para essa semana, a autarquia irá receber reforço e terá à disposição da população 19 caminhões-pipas.

Além do reforço no fornecimento de caminhões-pipas, o DAE mantém um trabalho intensivo em outras frentes essenciais, com equipes atuando na manutenção emergencial das Estações de Tratamento de Água (ETAs) e na recuperação das bombas de captação, que sofreram danos devido ao tempo de uso e à falta de manutenção adequada ao longo dos últimos anos. A ETA I segue com a bomba de captação em manutenção e a ETA II está operando para garantir o abastecimento do reservatório do Morro do Urubu, que mantém o fornecimento de água para o Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Várzea Grande.

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A crise no abastecimento foi agravada por atos de vandalismo, que comprometeram a infraestrutura do DAE. O furto de fios, cabos e conexões afetou diretamente o funcionamento de reservatórios, bombas de captação e ETAs, reduzindo significativamente a capacidade de distribuição de água.

Apesar das dificuldades, as equipes do DAE seguem mobilizadas em escala emergencial para garantir que a população tenha acesso à água. O trabalho continuará em formato intensivo até que o sistema seja totalmente restabelecido. Reforçamos a importância de realizar solicitações exclusivamente pelos canais oficiais do DAE, garantindo atendimento ágil e eficiente.

TRANSPARÊNCIA – O DAE reforça que todas as famílias atendidas fizeram solicitações via canais oficiais, onde é gerado número de protocolo. A partir disso, as solicitações foram reagrupadas em uma logística do DAE por bairros e casas próximas, para que a entrega, além de organizada, seja feita de forma mais eficiente possível.

A população deve ainda ficar atenta aos canais oficiais de comunicação do DAE e da prefeitura, onde são divulgadas todas as ações desse período emergencial.

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CANAIS OFICIAIS – Reforçamos que qualquer problema deve ser comunicado pelos canais oficiais do DAE. Utilize os meios disponíveis para registrar sua solicitação e acompanhar o atendimento.

Site: https://daevg.com.br/ – Clique no ícone do WhatsApp no canto inferior direito para atendimento direto. Para registro de solicitações, reclamações, pedidos de caminhão-pipa e segunda via.

Atendimento Presencial: Na unidade comercial em frente ao Terminal André Maggi, para serviços como novas ligações, segunda via de conta, negociações e mudanças de titularidade.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Tecnologia digital transforma produção agropecuária no Matopiba

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A adoção de tecnologias digitais e práticas sustentáveis está promovendo uma transformação na produção de alimentos e biocombustíveis no Matopiba, região que abrange áreas do Cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A modernização do setor agrícola tem impulsionado o crescimento da produção, consolidando a região como um dos principais polos do agronegócio brasileiro.

Nos últimos 20 anos, a produção de soja no Matopiba quintuplicou, refletindo o avanço das tecnologias aplicadas ao campo. Soluções digitais voltadas para a otimização de processos, assistência técnica e planejamento estratégico têm permitido ganhos de produtividade e redução de impactos ambientais. Além das culturas tradicionais, como soja, milho e algodão, a diversificação agrícola tem ganhado espaço, incentivando o cultivo de espécies como a mamona, com grande potencial para o mercado de biocombustíveis.

O desenvolvimento da agricultura regenerativa é um dos pilares dessa evolução, com práticas que incluem rotação de culturas, uso de bioinsumos e fertilizantes sustentáveis. Essas estratégias não apenas aumentam a produtividade, mas também favorecem a recuperação do solo e a redução da dependência de fertilizantes químicos.

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A incorporação de ferramentas tecnológicas tem possibilitado um monitoramento preciso da produção, permitindo que os agricultores otimizem a gestão das lavouras e tomem decisões estratégicas com base em dados. Soluções de agricultura de precisão, softwares de gestão e plataformas de análise climática estão entre as inovações que contribuem para uma produção mais eficiente e sustentável.

Além disso, alternativas de financiamento, como o barter (troca de insumos por colheitas futuras), têm facilitado o acesso dos produtores a novas tecnologias, promovendo maior estabilidade financeira e segurança no planejamento das safras.

A mamona, tradicionalmente cultivada no Nordeste, ressurge como uma cultura estratégica no Matopiba, impulsionada pelo crescimento da demanda por biocombustíveis. Com baixa exigência hídrica e capacidade de recuperar solos degradados, a cultura tem se destacado como uma opção viável para diversificação da produção. Além de contribuir para a sustentabilidade das propriedades, o cultivo da mamona gera novas oportunidades econômicas para os agricultores da região.

Apesar do avanço tecnológico, a expansão da produção no Matopiba enfrenta desafios estruturais. A infraestrutura de transporte e logística ainda apresenta limitações, dificultando o escoamento da produção. Investimentos em rodovias, ferrovias e terminais hidroviários têm sido discutidos como alternativas para melhorar a competitividade da região.

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Outro desafio relevante é a necessidade de equilibrar o crescimento agrícola com a preservação ambiental. A região está inserida majoritariamente no bioma Cerrado, exigindo práticas de manejo responsável para garantir a sustentabilidade da produção. Muitas propriedades têm adotado estratégias alinhadas ao Código Florestal, promovendo o uso eficiente da terra e a conservação dos recursos naturais.

A ampliação das práticas de agricultura regenerativa e o avanço da digitalização no campo devem continuar moldando o futuro do agronegócio no Matopiba. Com investimentos em tecnologia, infraestrutura e capacitação, a região se consolida como um dos principais motores do crescimento agropecuário no Brasil, aliando produtividade e sustentabilidade em um cenário de constante evolução.

Fonte: Pensar Agro

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